O FGTS, criado no governo de Castelo Branco, tem
fundamento na melhor forma de divisão de riqueza, ou seja, os patrões teriam
que dividir com seus empregados parte de seu lucro, creditando, mensalmente,
certo percentual em uma conta em nome do trabalhador, para que fosse
movimentada quando da sua saída da empresa.
Até ai, tudo bem. Mas o governo de olho no montante
de dinheiro arrecadado criou um banco para gerenciar o fundo e remunerá-lo e
regras para o trabalhador movimentá-lo. Se o trabalhador sair da empresa por
sua iniciativa, perde o direito de movimentar o fundo. Se sair por iniciativa
da empresa, pode movimentar o fundo. Na primeira hipótese, o fundo fica retido
e só poderá ser movimentado se cumprir outras regras criadas pelo banco gerenciador
do fundo.
Mas o fundo continua sendo do trabalhador e é aí
que entra a questão. Segundo o governo a utilização do fundo é para construir
imóveis para o povo de baixa renda. Mas esse governo tem ajudado com grande
volume de dinheiro, a perder de vista, países que estão falidos por não saberem
administrar seus recursos, e se o dinheiro é do trabalhador porque o banco
gerenciador não o libera?
Grande parte de trabalhadores
sobrevivem com ganhos auferidos por trabalho prestado a outros trabalhadores.
Então o dinheiro retido precisa ser liberado, já.
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