15 de junho de 2012

Ponto de Vista


O FGTS, criado no governo de Castelo Branco, tem fundamento na melhor forma de divisão de riqueza, ou seja, os patrões teriam que dividir com seus empregados parte de seu lucro, creditando, mensalmente, certo percentual em uma conta em nome do trabalhador, para que fosse movimentada quando da sua saída da empresa.

Até ai, tudo bem. Mas o governo de olho no montante de dinheiro arrecadado criou um banco para gerenciar o fundo e remunerá-lo e regras para o trabalhador movimentá-lo. Se o trabalhador sair da empresa por sua iniciativa, perde o direito de movimentar o fundo. Se sair por iniciativa da empresa, pode movimentar o fundo. Na primeira hipótese, o fundo fica retido e só poderá ser movimentado se cumprir outras regras criadas pelo banco gerenciador do fundo.

Mas o fundo continua sendo do trabalhador e é aí que entra a questão. Segundo o governo a utilização do fundo é para construir imóveis para o povo de baixa renda. Mas esse governo tem ajudado com grande volume de dinheiro, a perder de vista, países que estão falidos por não saberem administrar seus recursos, e se o dinheiro é do trabalhador porque o banco gerenciador não o libera?

Grande parte de trabalhadores sobrevivem com ganhos auferidos por trabalho prestado a outros trabalhadores. Então o dinheiro retido precisa ser liberado, já.

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