Shindler era um
cachorro da raça pastor alemão e morreu no dia 17/10/2013. Foram dezesseis anos
de lealdade para conosco até os últimos instantes de sua vida. Foi adotado em
1997 quando ainda era pequenino com o objetivo de ser o guardião da casa da
Nira. Nessa época, a Lane e a Sandra tinham 16 e 18 anos respectivamente, e eu
trabalhava em Pres. Figueiredo, interior do Amazonas. Shindler nos proporcionou
muitos momentos de alegria, além de nos avisar da presença de intrusos. Nunca
foi um cachorro que perturbasse a vizinhança, devido os ensinamentos e cuidados
que sua dona tinha para com ele. No dia da sua morte, a Nira havia saído para
resolver alguns assuntos no centro de Manaus. Neste lapso de tempo, foi-lhe
servido a comida e água como de costume, mas ele não comeu. Quando a Nira
retornou, ele veio recebê-la, olhando-a, abrindo a boca, colocando a língua
para fora e levantando as orelhas como se estivesse sorrindo. A Nira “conversou
com ele” e disse que depois voltaria. Eram aproximadamente treze horas e
supomos que ele morreu por volta das quatorze horas. Na nossa reflexão, ele
estava apenas esperando a sua dona para despedir-se. Dessa lição aprendemos que
a máxima “mas vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro” procede.
Amigão, até a morte nós sabemos como é, depois não, pois os que se foram não
voltaram para dizer como é. Quem sabe algum dia nós nos encontraremos.
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