Um
TC tem o número de espiras do primário menor do que no seu secundário, dando
assim uma corrente no secundário menor do que no seu primário e por isto é
considerado na prática como um elemento redutor de corrente. TC’S são projetados
e construídos para uma corrente secundaria nominal padronizada em 5A e suportar
em regime permanente, uma corrente maior do que a corrente nominal, sem que
nenhum dano lhes seja causado. São empregados para alimentar instrumentos de
baixa impedância como: amperímetros, bobinas de corrente de wattímetros,
bobinas de corrente de medidores de energia elétrica, relés de corrente, entre
tantos outros dispositivos.
A
classe de exatidão melhor do que 0,3 são para medição especial; 0,3 são para
medição de energia elétrica para faturamento a consumidor; 0,6 ou 1,2 para
medição de energia elétrica sem finalidade de faturamento e alimentação de
instrumentos de controle (amperímetro, wattímetro, varímetro, fasímetro, etc.).
O
secundário de um TC nunca deve ficar aberto, pois causará aquecimento que
destruirá o seu isolamento; aparecerá uma fem induzida elevada no secundário,
com iminente risco ao operador; se o TC não se danificar suas características
de funcionamento e precisão serão alteradas.
Identificamos
um TC entre outros componentes de SEP porque os cabos da rede atravessam sua
cabeça de um lado para outro. Veja a foto.
Fonte para consulta:
Medição de Energia Elétrica, Solon de Medeiros Filho, 3ª edição, Guanabara
dois.
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